Simão – O homem dos pulmões de ferro
Pura arte em movimento... rápido. Excelente aproveitamento dos espaços da frente de ataque. Foi um autêntico vagabundo com a função de distribuir presentes aos colegas de equipa, mas acabou por vê-los acertarem no poste ou em William. Ele próprio, aos 76’, na cara do camaronês, permitiu a defesa do homem do jogo. Antes, aos 18’, 29’, 42’, 49’, 53’ e 61’, conseguira dar a marcar. Mas este não era dia de golo e o homem dos pulmões de ferro viu tanta correria e tantos actos criativos valerem apenas um ponto.
Um a um
Quim – Se não adormeceu em campo, terá andado lá perto. Limitou-se a bater bolas para a frente.
Nélson – Muito interventivo nos lances de ataque, actuando, por vezes, como um autêntico extremo. Melhora a olhos vistos na hora de defender.
Luisão – Exibição tranquila na defesa. Dinâmico a integrar-se nos movimentos ofensivos. Aos 53’, atirou por cima e, aos 61’, cabeceou mesmo ao poste.
Anderson – Seguro e prático a defender. Foi menos feliz na forma como falhou um golo quase certo, aos 18’.
Léo – Mais uma vez, espectacular no apoio ao ataque e esforçado nas recuperações durante as transições ataque-defesa. Deu dois golos a marcar, aos 22’ e 29’, mas o destino dos seus centros não foi feliz.
Katsouranis – O homem mais infeliz da noite. Enviou três bolas ao ferro e assistiu Luisão para o brasileiro cabecear ao... poste. Que mais se pode dizer?
Petit – Saiu diminuído fisicamente após uma partida esforçada onde foi um tampão aos poucos contra-ataques boavisteiros.
Karagounis – Grande primeira parte, sendo o primeiro a acordar a Luz. Desmarcou Léo para duas das mais perigosas situações de golo e ainda rematou, igualmente em duas ocasiões, de 25 metros de distância para belas defesa de William.
Rui Costa – Importante no capítulo do passe. Por vezes, coloca a bola a mais de 60 metros de distância e quase sem ter de olhar. Aos 42’, tentou o remate e, aos 53’, ofereceu o golo a Nuno Gomes. Mas a bola não entrou...
Nuno Gomes – Falhou um golo quase certo, aos 18’, cabeceou para grande defesa de William, aos 22’, e atirou ao lado, aos 73’. Estava escrito que não marcaria.
Derlei – Entrou a meia-hora do fim e muito lutou, por um flanco ou por outro, mas ainda não fez a diferença. Isolou Simão aos 76’, no seu melhor momento.
Mantorras – Actuou nos minutos finais, mas não teve a oportunidade de golo que tanto procurou.
João Coimbra – Cinco minutos para dotar a equipa de maior pulmão.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
Se os postes contassem...
Publicada por
blogger
à(s)
00:01
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário